“Lost in Translation” review by Rui Eduardo Paes in Jazz.pt
[…] a música que ouvimos nas 12 peças reunidas neste álbum tem o carácter distintivo de ser contemplativa, intimista e detalhística […]. A utilização de espaços e silêncios é recorrente, bem como a de elementos colorísticos e de ruído, num equacionamento da herança do West Coast / cool jazz, via Jimmy Giuffre, com a livre-improvisação (ainda que a escrita domine as performances), a experimentação e a música contemporânea. Daqui resulta um posicionamento “nem, nem” que nos desconcerta, mas também se torna numa delícia, deixando-nos à vontade para fazermos qualquer interpretação.